Sou causa dos temores que me causam.
Sou o raio da tempestade que abala,
O inferno dos medonhos,
A angustia dos tristonhos
Sou a pólvora sou a sombra;
Sou meus vícios, sou meus sonhos.
Sou água, em terra seca,
Sou pó,
Sou o que não conheço, sou o que me esqueço,
Sou o que eu não entendo,
Sou o sol e sou o vento,
Dos tristonhos no relento.
Sou a cura e sou a febre,
De quem ama e de quem fere,
As palavras que não saem,
As vozes que não se ouvi e
As flores que não se vê.
Sou o chão de quem me invade, a culpa de um homem covarde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário